Um olhar expressivo com a tamanha aptidão de todos os seus sentimentos pode está aqui nesse videoclipe, da cantora Patti Smith. Uma época de transição do poder global que a história estava mais uma vez reformulando, com a queda do socialismo no início da década de 90. A metalinguagem e as tiragens de fotos e documentários fazem com que a voz da cantora seja arrebatadora nos dias atuais.
Um videoclipe totalmente em preto branco, ás vezes com tons muitos expostos, não dá nem pra enxergar direito a cantora no fundo branco. Mesmo assim, essa escolha não atrapalha nem um pouco toda a sua espontaneidade em formular o que estava acontecendo até então. Algumas partes das imagens mostram pessoas históricas, pessoas do cotidiano e todos os registros que representaram bem a Guerra Fria e as causas humanitárias em pequenos flashs.
A canção que está emitindo todos os seus pensamentos de uma poetisa que interage com suas letras a um único recado para ser ouvido. Os quadros, inseridos na película na sua grande maioria, são os únicos tons de cores possíveis de se observar e compreender a analogia do que era “o poder das pessoas” nas fábricas.- É uma inspiração solitária, decisiva e com totais críticas que cumprem o papel de uma chamada para o mundo.
O clamor das lamentações para os novos dias de lutas, a poeta salienta a sua importância sem aparentar diferenças de classes, cleros e etnias, tudo é ligado a um só sistema. No quarto fazendo as notações ou partituras que possam resultar desta música.
A direção do fotografo Christopher Dusendschön funcionou bem na simplicidade, sem a necessidade de quadros mais elaborados no videoclipe, mas conseguido passar uma mensagem para as próximas gerações.
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Ela é descaradamente intelectual e criativamente intransigente, e sua aparência era geralmente magra, dura e andrógina. Nunca fez uma edição de seu gênero, chamando a atenção para si mesma, como um artista, ela simplesmente enraizada no espírito de seus moldes do “masculino agressivo”, para o papel do rock.
A canção de forma experimentalista foi composta pela própria cantora no álbum “Dream Of Life” de 1988, sendo bem avaliada pela critica. Nessa época em que ela estava sofrendo verdadeiras mudanças da sua vida e familiar. No processo, ela obliterou as expectativas sobre o que era possível para mulheres no rock, e estendeu os limites de como os artistas de qualquer gênero poderiam se expressar.
Patricia Lee “Patti” Smith consolidou a sua reputação no cenário, fez sucesso no inicio da sua carreira com a música “Because The Night” escrita junta com o Bruce Springsteen. Foi frequentadora e quase embaixadora do CBGB em Nova York. Casou-se com o guitarrista Fred Sonic Smith do MC5. Fez várias turnês para a banda R.E.M e chegou a tocar junto com o Bob Dylan.
Em março de 2007 ela foi chamada para o seleto time do “Rock and Roll Hall of Fame”.
Direção: Christopher Dusendschön | Ano: 1988